Entre as redes de franquias, 91,8% afirmam ter lançado algum produto ou serviço novo entre 2014 e 2016, seja dentro da própria empresa, seja no mercado nacional ou no mundial. Os dados foram anunciados na última quinta-feira (11/1) pela ABF (Associação Brasileira de Franchising), que realizou a pesquisa em parceria com a CNS (Confederação Nacional de Serviços) e a FDC (Fundação Dom Cabral).

De acordo com o estudo, 37,4% das empresas realizaram mudanças significativas em seus modelos de negócios no Brasil, e 6,9% fizeram o mesmo no exterior. Foram entrevistadas 198 redes em novembro de 2017.

Pouco mais da metade – 50,7% – das franquias concorda plenamente que a inovação ampliou a sua participação no mercado. Para 43,1%, as iniciativas inovadoras aumentaram sua rentabilidade. Ao longo do biênio analisado (entre 2014 e 2016), 56,7% das empresas concordam plenamente que houve melhoria na qualidade dos serviços prestados.

“A inovação nas franquias não é disruptiva, é incremental. A rede trabalha em melhorias. Mas é uma inovação abrangente, que pensa em produtos, serviços, processos e gestão”, afirma Altino Cristofoletti Junior, presidente da ABF.

Para Fernando Garcia de Freitas, assessor econômico da CNS, o esforço de inovação teve papel importante na sustentabilidade dos negócios. “Uma parcela grande das franquias mostrou redução nos custos do trabalho e no consumo de matéria-prima. Quem se empenhou e teve sucesso na criação de serviços e produtos não só sobreviveu mas também ampliou sua participação no mercado”, diz Freitas.

A maioria das empresas – 57,8% – coleta ideias de inovação com franqueados, e 42,2% recebem ideias de parceiros, fornecedores ou clientes. “Se as redes não têm uma estrutura interna para desenvolver inovações, precisam buscar isso em outro lugar. Por isso vemos uma frequência alta de franquias que buscam parcerias, principalmente com fornecedores”, afirma Freitas. “Nesse sentido, o franqueado funciona como um canal para trazer novas ideias.”

 

Fonte: Revista PEGN….

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